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Vereadores votam cassação de Galhardo na próxima terça-feira (01)

  • Foto do escritor: RiqBiel
    RiqBiel
  • 29 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

Gaeco também investiga o parlamentar pelas mesmas acusações.

No diário oficial do município de Foz do Iguaçu dessa última quinta-feira(27), foi lançado o edital de convocação para os vereadores comparecerem na sessão de julgamento que acontecerá na próxima terça-feira.


Galhardo será julgado pela suposta prática, de rachadinha e de manter uma assessora “fantasma” lotada em seu gabinete.


O vereador também está sendo investigado pelo Gaeco, que realizou busca e apreensão no gabinete e na casa do parlamentar.


Denuncia


Alvo de um pedido de investigação rejeitado em abril, sob o placar de seis votos favoráveis e oito contrários, o político volta a ser acusado de "rachadinha", porém, quem encabeça esta segunda denúncia é o próprio ex-assessor supostamente envolvido no esquema.


Responsável por prestar assessoria de marketing para Galhardo ainda durante o período pré-eleitoral de 2020, Felipe Menger teve um áudio vazado em que afirmava ser "comum a prática de rachadinha dentro de muitos gabinetes" do legislativo. Além disso, afirmou devolver parte do seu salário para o parlamentar, bem como detalhou sua insatisfação diante das cobranças de Galhardo. À época, o ex-assessor não confirmou e tampouco rechaçou o conteúdo da conversa.


Passados pouco mais de quatro meses do episódio, Felipe justifica sua postura ao afirmar ter se sentido ameaçado por Galhardo.


"Quando o áudio vazou e virou notícia, eu me senti ameaçado pelo vereador, por isso eu permaneci em silêncio. Quem tem família sabe como funciona. Atualmente estou fora do Brasil, conto com advogados que estão me orientando e estou disposto a colaborar para que a verdade seja completamente revelada", declara Felipe Menger, sem revelar seu paradeiro.

Além do ex-assessor, o jornalista Ed Queiroz também assina o novo pedido de investigação contra Galhardo. "Este parlamentar persegue a imprensa, faz uso de mentiras para prejudicar qualquer pessoa que se coloque contra seus interesses. Diante das provas apresentadas pelo Felipe, é fundamental que os vereadores apurem o que de fato aconteceu e ainda acontece dentro do gabinete deste parlamentar", defende o jornalista.


Funcionária fantasma


Responsável por abrir a denúncia, a acusação de que Galhardo manteria uma funcionária fantasma em seu gabinete figura como fato inédito da representação. "Ainda no período em que eu mantinha uma relação próxima com o Galhardo, eu soube do vereador que um homem chamado Aloir teria comprado uma vaga da assessoria por R$ 30 mil. Só que o Aloir não pôde assumir o cargo por não ser alfabetizado, por isso entrou seu filho, e, em seguida, sua esposa", detalha Menger.


Galhardo nega as acusações de rachadinha e funcionária fantasma.

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