Policiais rodoviários estaduais são alvo de operações suspeitos de cobrar dinheiro de pelo menos 100 motoristas para evitar multas, no Paraná
- Enrique Ferreira
- 8 de out.
- 2 min de leitura
10 policiais foram afastados e um foi preso em ação nesta terça (7). Policiais são investigados pelos crimes de concussão e corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. g1 tenta identificar as defesas deles.

Foto: Paulo Roberto Martins/RPC
Policiais rodoviários estaduais do Paraná estão sendo alvo de duas operações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP-PR) na manhã desta terça-feira (7).
Foi cumprido, também, um mandado de prisão contra um policial que atua no batalhão regional de Guarapuava, e 30 mandados de busca e apreensão em cidades das regiões de Ponta Grossa e de Guarapuava.
Segundo o Gaeco, os alvos são suspeitos de integrar esquemas de concussão e corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo a investigação, eles exigiam dinheiro de motoristas para não multá-los em rodovias paranaenses. Saiba mais abaixo.
Ainda de acordo com as investigações, a maior parte das vítimas dos policiais eram caminhoneiros.
Os nomes dos suspeitos não foram oficialmente revelados. O g1 tenta identificar as defesas deles.
Em nota, a Polícia Militar do Paraná afirmou que "a corregedoria-geral acompanha todas as diligências de forma presencial, assegurando a transparência e a legalidade dos procedimentos".
Os crimes
Os mandados expedidos para esta terça-feira (7) integram a segunda fase da operação "Rota 466" e, também, uma outra operação batizada de "Via Pix".
Segundo o MP-PR, uma das investigações aponta que os policiais exigiam propina de condutores flagrados por infrações de trânsito ou de pessoas que trabalhavam com salvamento de cargas tombadas, configurando possíveis crimes de concussão, corrupção passiva e lavagem de ativos.
Além disso, afirma o órgão, foram descobertas outras pessoas físicas e jurídicas que realizavam a lavagem dos valores de propina por meio de suas contas bancárias, que também foram alvos de busca.
Fonte: G1



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