Passageira fotografa momento exato de raio atingindo poste em Foz do Iguaçu.
- resistencia horas
- 25 de out. de 2021
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Não houve danos ou consequência a nenhum dos motoristas que passavam pela Avenida das Cataratas no momento do temporal de sábado à tarde.
(Foto: Pâmela Freitas/Arquivo Pessoal)
Um raio atingindo um poste de iluminação na Avenida das Cataratas, em frente ao Shopping Catuaí Palladium, foi registrado por Pamela Freitas de dentro do carro onde ela estava, no momento do forte temporal que atingiu Foz do Iguaçu e região, na tarde de sábado (23).
A foto foi publicada pelo site MetSul Meteorologia. Pâmela fez o registro do banco de passageiro do veículo em que estava. Não houve danos ou consequência a nenhum dos motoristas que passavam pela via de grande movimento na cidade, no momento da descarga atmosférica.
A tempestade que atingiu a cidade de Foz do Iguaçu derrubou árvores, provocou queda de postes e causou cortes de energia elétrica. As rajadas de vento passaram dos 80 km/h.
E se o raio, ao invés do poste, tivesse atingido um automóvel? As pessoas teriam escapado de qualquer lesão e muito possivelmente sequer teriam percebido a descarga. Raios muito raramente atingem automóveis, ainda mais em movimento. E, mesmo se atingirem, os ocupantes estão protegidos pelo que se denomina na Física de Gaiola de Faraday e não o isolamento por pneus de borracha, como muitos acreditam.
Em uma Gaiola de Faraday, o campo elétrico interno de um objeto é zero devido à natureza condutora da superfície, espalhando as cargas na parte exterior e anulando o campo na parte interna. Assim, no caso do carro a lataria do veículo é a superfície condutora responsável e o interior do carro tem seu campo elétrico anulado. Especialistas em engenharia elétrica dizem que o carro não se trata de uma gaiola perfeita, mas suficiente para oferecer proteção.
Diferentemente de carros que raramente são atingidos por raios, aviões costuma sofrer o impacto de raios. E, assim como os veículos de terra, os aéreos também possuem blindagem eletrostática pelo mesmo princípio. A superfície metálica do avião funciona de maneira que seu interior não possua nenhuma carga elétrica.
As estatísticas indicam que cada avião comercial é atingido por um raio uma vez a cada 3.000 horas de voo e uma vez por ano. O ELAT, Grupo de Eletricidade Atmosférica do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), calcula que aviões comerciais são atingidos por relâmpagos uma vez por ano — e isso durante decolagem ou aterrissagem, quando estão em alturas abaixo de 5 quilômetros do solo.
Fonte: Portal da Cidade com MetSul Meteorologia
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