Família denuncia morte de bebê após ter atendimento negado em posto de saúde no Paraná; polícia e prefeitura investigam
- RiqBiel
- 11 de jul.
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Aylla Eloá, de um ano, morreu após apresentar quadro de febre. Depois do atendimento negado no posto, família procurou hospital, onde ela chegou a ser atendida, mas não resistiu. Prefeito admitiu falhas e anunciou mudanças de protocolos.

A morte de Aylla Eloá, uma bebê de um ano e três meses de idade, está sendo investigada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR) e pela Prefeitura de Jaguariaíva, cidade da região dos Campos Gerais.
A bebê faleceu na noite de sexta-feira (4), após passar mal e ter atendimento negado horas antes, de acordo com a família, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade. O prefeito do município, Juca Sloboda (PL), admitiu que houve falhas no atendimento e disse que vai revisar os procedimentos da Secretaria Municipal de Saúde. Assista acima.
Nas redes sociais, a irmã da menina, Quézia Vitória, afirmou que a família procurou a UBS quando a bebê estava com um quadro de febre.
Segundo Quézia, além de terem o atendimento negado, os familiares não receberam orientações nem outro tipo de suporte, como medição de febre, triagem ou encaminhamento de uma ambulância, por exemplo.
"Disseram que lá não podia ser feito nada."
A família, então, a levou para o hospital municipal, e no caminho a criança sofreu convulsões. Horas depois, ela morreu durante atendimento médico.
A advogada Sylmara Fraga, que representa os pais da menina, afirma que a família também questiona a causa da morte que foi registrada oficialmente.
De acordo com ela, no atestado de óbito consta que Aylla teve uma crise de asma e pneumonia; no entanto, a criança nunca havia sido diagnosticada ou tido quaisquer sintomas relativos às doenças, garantem os pais.
"Aylla nunca foi internada, nem tinha qualquer problema de saúde. A família tem informações que uma suposta tentativa de entubação teria sido a causa da morte, por isso está requerendo a exumação do corpo", explica a advogada.



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