Combate à dengue: Comitê apresenta balanço das ações e dos casos da doença registrados em 2022
- RiqBiel
- 15 de dez. de 2022
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Com o objetivo de conter a disseminação da dengue, a Prefeitura reforçou as ações de prevenção e pede que a população mantenha os cuidados durante o verão

Nesta quarta-feira (14) o Comitê de Combate a Dengue se reuniu para apresentar o balanço das ações realizadas em 2022 para controlar o avanço da doença em Foz do Iguaçu. O grupo é composto por representantes de diversas secretarias municipais, responsáveis por um trabalho integrado.
Ao longo do ano, Foz do Iguaçu apresentou um cenário crítico para a doença. Desde agosto, quando teve início o ano epidemiológico 2022/2023, mais de 4.200 casos foram notificados, com 246 confirmados e um óbito.
Com a chegada do verão, que terá início no dia 21 de dezembro, começa também o período mais crítico de propagação da doença por conta das altas temperaturas e chuvas.
Conforme detalha o coordenador do Comitê e secretário de Segurança Pública, Marcos Antonio Jahnke, este foi o último encontro do ano, porém, caso seja necessário, reuniões emergenciais serão retomadas.
“Com esses dados, teremos uma base de como precisaremos trabalhar em 2023. Todas as equipes se empenharam e realizaram trabalhos eficazes, contudo, não podemos estar sozinhos nessa. A população precisa nos auxiliar para que tenhamos, finalmente, um ano sem epidemias da doença”, frisou.
Ações de combate
Entre as principais medidas tomadas em 2022, a Semana de Mobilização de Combate à Dengue apresentou alguns dos resultados mais eficazes. Realizada entre os dias 19 a 25 de novembro, foi uma das propostas da Secretaria de Saúde para um trabalho ainda mais completo.
Os Agentes de Combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde estiveram nas regiões com os maiores índices de casos, vistoriando mais de 9 mil imóveis. Ao todo, 2.300 depósitos do mosquito Aedes aegypti foram eliminados e quase 100 espaços foram identificados como “locais problema”, que passaram a ter vigilância periódica das equipes.
Foram disponibilizadas caçambas para o recolhimento de 63 toneladas de materiais inertes. Com as ações educativas em escolas, 1.300 alunos receberam orientações em sala de aula.
“Todos os anos realizamos o Dia D, entretanto, neste ano precisávamos de uma ação reforçada. Com a adoção da semana de combate conseguimos alcançar mais pessoas e atuar diretamente em regiões que nos preocupavam”, contou a secretária de Saúde, Jaqueline Tontini.
“O CCZ realiza um trabalho amplo alinhado às legislações federais e estaduais, mas sempre atento a inovações. Utilizamos metodologias científicas nos processos de trabalho, da coleta até a avaliação dos dados. Acreditamos que englobar a ciência na rotina de trabalho nos permite aprimorar a qualidade do serviço prestado e, por isso, estamos sempre envolvidos com novos projetos e com grandes parceiros, como as universidades e os órgãos governamentais”, afirmou a supervisora técnica do Centro de Controle de Zoonoses, Renata Defante Lopes.
Fonte: PMFI
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